Patrick Belletti está pendurando as chuteiras











Tenho falado insistentemente aqui no blog, a grata satisfação que é a inserção do jovem Patrick Belletti como treinador profissional no comando técnico do time da família.
É um jovem que estudou, se formou, fez cursos, se aperfeiçoou, tem uma vida inteira dedicada a praças esportivas, como atleta ainda engatinhando passou por todas as categorias de base possíveis na bela estrutura e nos belos times que tinha a nossa saudosa Eucatur Futsal, foi seleção paranaense, vivênciou uma época de ouro do nosso futsal mirim que tinha o talento de Juliano Belletti, Preto Casagrande, Duca de Castro, Fábio Picollotto, Maurício, Paulo Stefanni, Gordo, Marlus, Galas e etc....Corre nas suas veias, ginásios lotados, jogos decisivos, pressão por resultados, alegria da vitória e a decepção da derrota e acima de tudo o que eu considero como excêncial: Paixão pela bola!
Patrick Belletti fez história nas categorias de base como atleta e como educador físico e treinador também, que fale os atletas das equipes que treinou, deixou sua marca no futebol de campo com o juvenil e sub 20, fale gurizada.
E hoje assistindo o programa Bate Papo de Esportes da Catve comandado por Jorge Guirado, Patrick declara que está largando o futebol. Alegando falta de apoio, inclusive financeiro. O que é isso minha gente?
Onde está o projeto e o apoio para as novas gerações de talentos que surgem na nossa cidade?
O abandono e a falta de incentivos não cessam.
É assim esporte, é assim na política, é assim na arte e concluímos que está muito difícil aflorar novos talentos por aqui.
Bem sabemos que para evoluir é necessário renovar. E hoje presenciamos uma nova geração sedenta por espaços que são estreitados cada vez mais. A sociedade e a família, não pode ficarem alheios a isso.
Espero que Patrick Belletti reconsidere sua decisão. Tem competência para treinar outras equipes longe do clã familiar, busque outra equipe, insista no seu objetivo. Torço para que ele tenha o apoio dos amigos, dos empresários, da sociedade e da família. Pois eu bem sei como dói acalentar um sonho!

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